sexta-feira, 24 de junho de 2011

Restart: "Não sabemos se vamos usar colorido pra sempre"

Pe Lanza e Thomas revelam paixão pelo futebol, abrem o jogo sobre dinheiro, fama e as brigas na estrada


Pela primeira vez os meninos paulistas estão participando do campeonato RockGol, da MTV, que será exibido a partir de 25 junho na emissora. “Confesso que há quase três meses estamos treinando para não darmos vexame, mas não estamos conseguindo”, afirma Pe Lanza.
Investindo fortemente na marca Restart – com um CD gravado, já foram lançados biografia, DVD e um filme está em produção -, os garotos insistem em afirmar que estão com o pé no chão. “Ainda há muito caminho para o sucesso”, diz Thomas, baterista. Pe Lanza completa: “Nossos pais trabalham até hoje. Todo mundo continua seguindo a vida normal. Não estamos ricos”, afirma ele, que prefere não revelar a marca do carro adquirido, recentemente, por medo de sequestro.

Apesar da simpatia, o clima muda quando o assunto é falar sobre a vida pessoal. Ao ser perguntado por que a namorada, a atriz Giovanna Lancellotti, não o estava acompanhando no evento, Pe Lanza foi seco: “Ela está trabalhando”. Já sobre um suposto anel de compromisso entre os dois, o vocalista nem se dá ao trabalho de responder. Vira as costas e sai andando. Resta ao baterista Thomas, suavizar a situação: “Eu tenho um compromisso com todas as minhas fãs, lindas”, brinca.
Independente dos assuntos particulares, uma coisa é certa: os meninos aproveitam a boa fase para realizar sonhos e pensar no futuro. A banda, segundo os próprios, continuará firme e forte por muito tempo. Já não se pode dizer o mesmo das suas famosas calças coloridas. “A gente não é obrigado a nada. Vamos fazendo o que sentimos vontade”, afirmaThomasPe Lanza concorda: “Não sei se amanhã vamos querer tirar foto com todas as roupas pretas. Estamos deixando rolar.”
Confira abaixo o bate-papo com o Pe Lanza e o Thomas do Restart:


iG: Torcem para que time?
Pe Lanza:
 Precisa perguntar? (O cantor beija o escudo da camisa que está vestindo). O Thomaz é corinthiano também, mas não quer falar. Está com vergonha. Brincadeira...
Thomas: Quando eu era mais novo, era são-paulino roxo. Quando ele perdia, ficava mal e chorava. Ia, escondido da minha mãe, em todos os jogos com o meu primo. Eu mentia para ela. (O baterista olha para a câmera e fala: ‘pessoal, não façam isso’). Falava que ia jogar bola no Ibirapuera com o meu primo e ia para o estádio. Lembro que era tão pequeno, que passava por debaixo da catraca. 
Pe Lanza: Não passem por debaixo da catraca também. Pelo amor de Deus. Senão a polícia vai atrás de vocês.
Thomas: Não sou um exemplo legal, mas enfim. Já fui a mais de 200 jogos do São Paulo.
Pe Lanza: Mas vale tudo por futebol, né? É amor...
Thomas: (Olha de novo para a câmera de vídeo) Se vocês nunca foram a um estádio e não gostam de futebol, vale a pena assistir a um jogo e ver a emoção da galera gritando. É muito diferente do que ver pela TV.
iG: Vocês também gostam de jogar futebol no vídeo-game?
Pe Lanza:
 A gente joga muito vídeo-game. A gente adora. Tá vendo esse menino aqui do meu lado? (Fala para a câmera: ‘dá um close nessa carinha...’). Esse rapaz é freguês velho. Inclusive, o nome da banda...
Thomas: Isso. Agora, conta que você perdeu.
Pe Lanza: Mas foi só nesse dia. O nome da banda surgiu de um nome de um vídeo-game. A gente estava jogando “Winning Eleven” e não agüentava mais perder. Aí, falei: ‘ aperta o restart aí, chega de perder’. Claro, que não estava jogando com o Thomaz (risos). Mas estávamos procurando um nome para banda e era um momento de transição. Um recomeço. Aí, tudo se encaixou. É isso que eu falo: eles têm de me agradecer muito por ter perdido naquele dia. Há males que vem para o bem. Em toda derrota, sai um vitorioso.
iG: Vocês já mostraram que adoram ficar pegando no pé, um do outro. E na estrada? Vocês brigam?
Thomas: É como um casamento, né? A gente é amigo há 11 anos e é impossível não haver desentendimentos. Mas não é aquela briga séria. É como irmãos...
Pe Lanza: A gente discute e daqui a uma hora, percebemos que falamos besteira e esquecemos tudo.
Thomas: Eu convivo mais com ele do que com a minha família, sabe? Mas nossas brigas são relacionadas aos shows e músicas. Já estamos acostumados com o jeito um do outro.

iG: Em pouco tempo, vocês conquistaram um grande sucesso. Como fazer para mantê-lo?
Thomas:
 Sucesso é uma palavra muito forte porque somos muito novos e estamos com pouco tempo de banda. É legal sair na rua e ser reconhecido. Mas ainda há muito caminho para o sucesso. Tem muito para ser feito e conquistar. Estamos pé no chão...
iG: O que falta ser feito?
Thomas:
 A gente está agradando uma galera, mas falta muita estrada e tempo para considerarmos que temos sucesso. Banda de sucesso é o Skank. Olha o Samuel Rosa, aí!
iG: A maioria dos fãs de Restart é um público jovem. Vocês já pensam em como vai ser quando eles crescerem? Pensam em abandonar o estilo ‘happy rock’ e as calças coloridas?
Thomas:
 Acho que é natural. A gente cresceu com os nossos ídolos. Por exemplo, quando eu escutava NXZero e outras bandas... Fui acompanhando a evolução deles. Acho que vai ser a mesma coisa com a gente. Se nós vamos usar calça colorida para sempre, não sei. Pode ser que daqui a um ano, um mês ou um dia a gente mude. Não somos obrigados a fazer nada. Fazemos o que sentimos vontade.
Pe Lanza: Não sei se amanhã vamos querer tirar foto com todas as roupas pretas. Estamos deixando rolar. Acabamos de lançar uma música “porrada”: “Meu Mundo” e temos outras tantas. O refrão é grudento, mas é a nossa cara. Conforme mostrarmos para a galera a nossa evolução, vamos consagrar a marca Restart. Queremos evoluir com a nossa galera.
iG: Muitos músicos, após fazer sucesso com as suas bandas, lançam carreiras solo. Vocês pensam nisso?
Thomas:
 Não somos ninguém sozinho. Gostamos da banda...
Pe Lanza: A gente se juntou porque temos uma enorme química tocando juntos. As pessoas gostam é de falar.
iG: O vocalista do Strike falou em entrevista, ao iG Jovem, que “não vê revolução musical” no happy rock e no Restart. O que eles acham sobre isso?
Pe Lanza:
 Eu também não vi nenhuma revolução musical no pop punk, que é o estilo musical que o Strike faz e que monte de gente fez há dez anos. Cada banda tem o seu estilo e vai acrescentando elementos novos ao som. Como ele vai mudar o pop punk?
Thomas: Como vamos mudar o rock?
Pe Lanza: Não tem como mudar o rock. O happy rock é um nome que inventamos para nos definir. Não temos pretensão em fazer uma revolução musical e acho que falar isso é besteira porque quanto mais um artista toca e faz show, mais evolui. Nós somos nós mesmos e fazemos o que gostamos. Cada um é cada um. Eu só não tenho preconceitos.

iG: Estão preparando alguma novidade?
Pe Lanza:
 Mês que vem sai DVD, ao vivo, do projeto Happy Rock Sunday. Estamos indo para a nossa oitava ou nona edição da matinê.
Thomas: Também já recebemos o roteiro do nosso filme. Ainda não começamos a fazer aulas de interpretação por causa da agenda, que está bem puxada. Mas vamos fazer porque vamos começar a gravar em agosto. Acho que vai demorar uns seis a sete meses para filmarmos tudo.
iG: Como vai ser o filme?
Thomas:
 Não posso falar sobre o roteiro porque queremos surpresa. É uma ficção, ou seja, não iremos fazer nada parecido com o filme do Justin Bieber – como alguns comentaram. Tem um pouco da nossa biografia. Temos influências do filme “Os Reis do Ié Ié Ié”, dos Beatles, e de vários outros. É uma coisa Disney: que você ri, chora e canta.
iG: Haverá alguma participação especial?
Thomas:
 Acho que sim. Queremos que alguns atores participem do projeto, mas não posso falar nada. Não sei se eles vão fechar. Tem toda uma burocracia...
iG: Cada vez mais, vocês estão investindo na marca Restart...
Thomas:
 A gente fez isso, também, por uma necessidade dos nossos fãs. Por exemplo, nós fazíamos 30 camisetas para serem vendidas durante os nossos shows. Todas eram vendidas. Então fizemos 90. A mesma coisa aconteceu. Aí, fomos conforme a música (risos). Sempre tentamos lançar produtos novos a cada mês. Tem estojo, chaveiro etc.
iG: É verdade que vocês compraram o Mc Donald’s da Rebouças, em São Paulo?
Thomas:
 Seria bom, mas não. É uma boa ideia. É uma empresa bacana, mas uma franquia do Mc Donalds deve custar quanto? Um milhão? Ainda não estamos ganhando isso (risos).

iG: O que vocês fazem com o dinheiro que ganham?
Thomas:
 As nossas famílias nos auxiliam. A minha mãe, por exemplo, trabalhou com administração e me ajuda muito. Mas o dinheiro é meu, né? Ela me dá uns toques: ‘filho, presta atenção nisso’ ou ‘não vale a pena gastar naquilo’.
iG: Vocês ainda ganham mesada?
Thomas:
 Nunca ganhei mesada. Sempre trabalhei para ajudar os meus pais. Acho que nenhum de nós já teve “paitrocínio”, na verdade.
Pe Lanza: Claro, eles ajudavam com um dinheirinho para o estúdio, ingressos e tal. Mas nunca fomos bancados. Inclusive, hoje, temos a honra de dizer que a gente consegue ajudar a nossa família financeiramente.
Thomas: Eu tirei minha mãe da onde morávamos e fomos para um lugar melhor. Minha casa era perto da favela, no Butantã. O clima era meio pesado e a galera começou a olhar diferente, meio que ‘ih! Eles estão ganhando dinheiro’. Também conseguimos pagar aquelas contas mal resolvidas.
Pe Lanza: Sempre que a gente pode ajudar, a gente tenta. Pô, nossos pais trabalham até hoje. Todo mundo continua seguindo a vida normal. Não estamos ricos. A nossa diferença, de hoje e de dez anos atrás, é que agora ganhamos renda com a nossa banda. O que não acontecia na época.
Thomas: Não fizemos a banda para ganhar dinheiro. Queríamos nos divertir...
iG: Já conseguiram realizar algum sonho de consumo?
Thomas:
 Já! Eu comprei o meu carro e ele o dele...
iG: Vocês podem dizer qual?
Pe Lanza:
 Não pode, pelo amor de Deus. Se não eles vão querer me seqüestrar (risos). Teve uma revista que colocou. Eu tinha acabado de comprá-lo e fui ligar para minha mãe para contar, mas não me liguei que o repórter tava do lado. Mas também achei que ele não iria se ligar porque não estava gravando. Bem, no primeiro parágrafo tinha o carro, a marca e o ano. Só faltava o valor...

iG: Mas vocês já sofreram alguma ameaça de seqüestro?
Thomas:
 Não, graças a Deus.
Pe Lanza: Deus está com a gente. Quem vai estar contra. Mas a gente nem liga muito para carro e essas coisas. Estamos garantindo o nosso futuro para daqui a alguns anos, comprarmos os nossos apartamentos e os nossos sonhos

Biografia da Restart entra para ranking dos dez livros mais vendidos do país

Divulgação
"Mais uma conquista, família", comemora a banda no Twitter
A biografia da banda Restart entrou para a lista de livros mais vendidos do país da revista Veja. Restart - Coração na Mão (R$ 34,90, Benvirá) está na 9ª posição do conceituado ranking.

Para comemorar o feito, os coloridos até tuitaram, agradecendo à "família".
- Mais uma conquista, família! O livro Restart - Coração Na Mãoentrou para a lista dos dez mais vendidos da Veja! Parabéns!
A publicação foi lançada no começo de maio. Escrito pela jornalista Fátima Gigliotti, o livro revela a intimidade dos coloridos e ainda conta com depoimento de amigos e familiares.

Restart comanda SP mix festival

Banda é a principal atração do SP Mix, sábado, no Anhembi. Skank, Cine e NX Zero também tocam

O público do Skank talvez diga: "Vai ter muito som de molecada", sábado, no Anhembi, durante o SP Mix Festival. Já os fãs do Restart devem perguntar o que "tiozões" estão fazendo na programação, referindo-se a Chimarruts e o próprio Skank. Mas a ideia do evento é essa mesma: reunir duas gerações do pop-rock.

Na décima edição, o SP Mix coloca seis bandas no palco, a partir das 15h. Tocam, por ordem de entrada, Chimarruts, Fresno, Skank, Cine, NX Zero e Restart. Segundo os organizadores, cada artista faz de 40 a 70 minutos de show.

Promovido pela rádio que dá nome ao evento, o SP Mix tem ingressos a preços mais baixos do que o habitual em festivais no Anhembi e, mais ainda, em relação aos valores das entradas cobradas em casas de shows da cidade. 

Meninos do Restart são loucos por churros de chocolate

Os meninos multicoloridos do Restart, Pe Lu e Koba, se autodenominam churrólatras, quer dizer viciados em churros. Eles simplesmente amam a iguaria, normalmente vendidas em vans, recheadas com doce de leite ou chocolate. O detalhe fica por conta da cobertura com granulado colorido, que eles não dispensam. Só pra combinar com o visual.

SP Mix Festival terá transmissão ao vivo pela internet

A cidade de São Paulo recebe o SP MIX FESTIVAL no próximo dia 25 de junho (sábado). O evento acontece na Arena Anhembi e conta com a participação de seis grupos musicais que são referência no país pela popularidade e qualidade de seus trabalhos. Entre as bandas que sobem ao palco estão as queridinhas do público teen: Restart, Nx Zero, Fresno e Cine, que prometem empolgar a galera com shows recheados de grandes sucessos. Skank e Chimarruts completam a programação que tem previsão de inicio às 15h.Considerado como parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, o SP Mix Festival chega a sua 10ª edição em 2011. O festival é um evento consolidado pelo profissionalismo, tradição e pela oportunidade que é dada ao público de assistir aos shows “mais quentes” do momento por um preço módico.

No sábado (25) a partir das 15h a Mix tv entra ao vivo com todos os shows, além de mostrar os bastidores do evento e entrevistas com todos os artistas. Os apresentadores Rafa Brites, Marina Santa Helena, Caco e Xis estarão a postos de 15h às 23h, mostrando todos os detalhes do festival. A transmissão ao vivo também pode ser acompanhada através do site www.mixtv.com.br.
Serviço:
SP Mix Festival
Data: 25 de junho (sábado)
Horário:
11h (abertura dos portões)
15h (inicio dos shows)
15h às 15h40 - Chimarruts
16h às 17h - Fresno
17h20 às 18h30 - Skank
18h50 às 19h50 - Cine
20h10 às 21h20 – NX Zero
21h40 às 22h50 – Restart
Local: Arena Anhembi
Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1209 – Santana - SP
Censura: 16 anos (desacompanhados). Menores dessa idade somente acompanhados dos pais ou responsáveis

Preço:
Pista R$30 (inteira) / R$15 (meia–entrada)
Pista Premium R$80 (inteira) /R$40 (meia-entrada)
Pontos de vendas:
Compras de ingresso pela internet: www.compreingressos.com
Bilheteria Rádio Mix FM - Rua Vergueiro, 1211 - de segunda a sábado das 11h às 20h e domingo das 11h às 17h, inclusive dia 23/06 (feriado).
Lojas Tent Beach:
Shopping Santa Cruz
Shopping Metrô Tatuapé
Shopping West Plaza
Shopping Metrópole
Outlet Mega Store
Loja de Rua - Calçadão Guarulhos
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Restart no Prêmio Jovem

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